Graças
ao amigo Antonio Oliveira, líder do C.E.O., conheci algumas raridades.
Por exemplo o
Cohiba siglo V (na época que ninguém falava e poucos haviam degustado essa raridade), bons vinhos franceses, portugueses, bacalhau Dias (esses quesitos graças
a sábia decisão da Porto a Porto – leia-se
Hugo e André Bacalhau – de construírem uma aliança com a Puros Tabacos).
Recentemente,
o Antônio começou a servir dois tipos de queijos Chevotrin e Reblochon ,que eu
nunca tinha experimentado (nunca é tarde para conhecer o novo e o velho).
Provei
ambos. Sensacionais.
Hoje
comprei, na casa Puros , o Reblochon e fiz um
simples petisco de entrada para o jantar da família. Fatias de baguete ,
tomate e tiras de Reblochon. Sensacional.
Enquanto
preparava rolava , na sala, lareira e um honesto Nalma.
Precisa
mais ?
O
ideal seria um Puro de Havana, somente encontrado na casa de Antônio.
Como a economia brasileira anda de “lado” , curti um torpedo do Diógenes Puentes.
Raridade
que saiu de linha.
Voltando
ao queijo vale registrar: o Reblochon, queijo típico dos Alpes
franceses, nasceu no século XIII no vale de Thônes situado nos montes de
Aravis. Nessa época feudal, os camponeses tinham que entregar uma parte de suas
ordenhas para os senhores proprietários das terras onde pastavam suas vacas.
Para entregar menos leite, eles procediam maliciosamente durante os controles a
umas ordenhas incompletas.
Blocher, em patois da Sabóia, significa ordenhar.
Depois da saída dos inspetores, eles faziam uma segunda ordenha ou re-blochavam e obtinham um leite bem
gordo que usavam imediatamente para fazer um queijo de massa mole para uso
próprio – de onde o nome Reblochon.
Que sábado.
Reblochon, lareira, Diógenes e um
honesto Nalma.
Trilha com Buena Vista , Chan Chan at Carngie
Hall http://www.youtube.com/watch?v=UXwLBS3yUkA&feature=relmfu
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