Fruto da ressaca ,da última quarta-feira, com exagero nos vinhos e no
debate na Puros Tabacos, aproveitei o dia de hoje - discutível 20 de setembro - (lembrei do que disse o intelectual Juremir Machado:
“os gaúchos estão enganados. Nós deveríamos comemorar menos a revolução de 1835
e mais de de 1930) para pensar um pouco mais sobre o que aconteceu no STF
naquele dia.
O que li nas redes sociais, o que ouvi de todos familiares,
amigos,conhecidos ou não pode ser resumida numa frase: uma vergonha.
Embargo,
tecnicamente possível. Discutível. Ouvi respeitados juristas afirmar que não.
Nesse momento de ressaca lembre'i da obra A República ,que todos nós conhecemos, é um diálogo socrático escrito por Platão , .Todo o diálogo é narrado,
em primeira pessoa, por Socrátes. O tema central da obra é a justiça.
A República contém
diversos temas filosóficos, sociais e políticos que se permeiam. O tema
central é a da justiça em seu sentido amplo. Na
referida obra surge um pauta para debate entre Platão e outros pensadores: Em que consiste a justiça?
Um
deles sustenta que a justiça consiste em
dar a cada um o que lhe é devido, em fazer o bem aos amigos e o mal aos
inimigos. Mas, como considerar que alguém é nosso amigo? Poderia o homem justo
fazer mal a alguém?
Outro
é radical: a justiça não é nada mais que reforçar o poder dos fortes contra os
fracos. Não é isto que fazem os tiranos, com suas leis autoritárias?
A
intervenção de Sócrates é sábia: governar é estar a serviço dos governados,
como um médico curando os doentes. A justiça é superior à injustiça e é
preferível sofrer a injustiça do que praticá-la. Onde se pratica a injustiça,
aí está a desunião e a discórdia. Onde houver justiça, aí está a felicidade.
Outros
divergem dizendo que todos os homens são gananciosos e querem mais do que
seriam merecedores e que assim cumprem as leis por pura conveniência.
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