sábado, 30 de novembro de 2013

Tributo ao amigo e irmão Curi.


SALVE CURI

A matéria abaixo foi feita pela competente página da Coletiva.net. Fiquei pensando em escrever algo. Em dizer algo. Ele disse tudo nessa entrevista. Lembro , com clareza, o dia que fomos falar com o Antônio Mafuz . O Mafuz tinha o maior respeito pelo Curi. Nos dias que Curi, Mafuz e eu, falamos ouvi  histórias memoráveis da propaganda brasileira. Devo esse privilégio ao Mestre Curi. Hoje suas cinzas brilharam no litoral gaúcho. Bacana. Tá lá em cima . Tá nos iluminando. Salve Curi. 


A arte da venda

Esperidião Curi
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Em 1964, Esperidião José Curi ingressou como corretor de publicidade no jornal Zero Hora. A vaga veio por indicação de um amigo jornalista ao então diretor comercial de ZH. Ele tinha 20 anos, e sua atividade se concentrava em captar clientes que não tinham agências para anunciar no veículo. Assumiu a função, pois já possuía experiência na área de vendas das páginas amarelas da Listel. "Na verdade, éramos vendedores e nosso produto eram os anúncios. Depois, a profissão foi se modernizando e ganhando outras denominações dentro dos veículos, mas o que eu sempre fui foi vendedor", entende.


Após um ano como corretor, foi subindo de cargo. Virou assistente de departamento, depois gerente e, por fim, gerente executivo. Curi lembra da época de ZH como um tempo de melhores condições de trabalho. "Pode ser saudosismo. Mas, naquela época, a luta era menos guerreada e a vida era mais romântica. As agências tinham mais verba e havia maior número de clientes no mercado." Quando o Diário Catarinense começou a ser projetado, em 1985, Curi foi transferido e passou a morar em Santa Catarina. Ele foi com mais cinco profissionais, entre jornalistas e administradores, para inaugurar o jornal que começou a circular em 1986.


Sempre tem um jeito


Dos 28 anos de Grupo RBS, Curi destaca histórias curiosas, em Porto Alegre e em Santa Catarina. Na Zero Hora, já atravessou em duas páginas tablóides um anúncio programado para sair em uma standard em um jornal concorrente. Por conta própria, também já retirou um colunista social da ZH para encaixar um anúncio que passou do tempo de publicação em outro jornal. "Isso causou um problemão danado, pois descaracterizamos a estrutura do jornal. Mas acontece que o colunista saiu e o dinheiro entrou", diverte-se. No Diário Catarinense, recebeu o telefonema de uma família de um empresário muito rico querendo de qualquer maneira noticiar a morte do executivo. O jornal já estava em processo de impressão, e o comunicado terminou ocupando meia capa. "Acabou que virou moda por lá. Era sinônimo de status anunciar seus mortos na primeira página", revela. Curi ficou em Santa Catarina até 1988, quando voltou para Porto Alegre.


Em 1992, entrou em um plano de contenção de despesas da Zero Hora e se desligou do Grupo RBS. "Saí amigo de todo mundo, como sou até hoje. Não houve nenhum problema com Justiça do Trabalho. Apenas saí e fui reconstruir a minha vida", conta. No mesmo ano, deu início à Curi e Associados, em sociedade com seu filho mais velho, Fernando Curi. Desde lá, a empresa faz a ponte entre os anunciantes e os veículos de comunicação.


Sonho Mercosul


O profissional explica que, na época, os principais jornais do País começaram a fechar suas sucursais comerciais e a investir em representantes, estratégia que ficava mais em conta para as empresas. Foi assim que conquistou sua principal representada: a Folha de S.Paulo, que é atendida desde o primeiro ano de funcionamento da organização. Além dela, fazem parte da carteira de clientes Globosat, Agora SP, Revista da Folha, Uol, Bol, Revista Kaza, FreeCards, Correio da Bahia, complexos de cinema e, mais recentemente, o Jornal de Brasília.


"Outro fator que nos impulsionou para criar a empresa é que, naquele tempo, começava-se a se falar em Mercosul. Parte da minha indenização da RBS, eu gastei em viagens e acabei pegando representações dos jornais 'El País', do Uruguai, e do 'Lá Nación', da Argentina. Mas acabou que o tal Mercosul ficou mais no papel do que na realidade."


Pés nos chão


"Nossa filosofia é ter qualidade e não quantidade. Nós já tivemos a humildade de recusar veículos que tentaram nos contratar, pois tínhamos a consciência de que estaríamos prestando um desserviço para o representado e para nós. Entendemos que é melhor ter um grupo menor de clientes e representá-los efetivamente do que ter em uma pasta três ou quatro vezes mais títulos do que nós temos", explica. Curi classifica seu trabalho como um 'facilitador de negócios'. "Se alguém quiser comprar um anúncio, nós vamos tentar dar a melhor assessoria possível. Tentaremos encaixar o anunciante tanto em jornais que têm páginas definidas como nos que têm espaços indefinidos. E vamos atrás da publicação próxima de assuntos que tenham a ver com o produto do cliente."


Após tantos anos de carreira, Curi está concorrendo ao título de publicitário do ano, uma das principais promoções da ARP (Associação Riograndense de Publicidade). "Eu nunca trabalhei visando a esta indicação, até por que não somos criativos, nem criadores de anúncios. Somos vendedores. Mas fiquei muito feliz, pois acho que é o reconhecimento do trabalho sério que fazemos. E concorrer com quatro profissionais gaúchos que são destaque já é um prêmio", afirma.


Descanso


"Posso me dizer realizado. Com 62 anos, ainda tenho garra, vontade e tesão pela vida. Já sou aposentado, mas não dá pra parar. Um homem que pára morre. Mas também não pretendo trabalhar tanto como fazia antes. Temos uma vida confortável e já não há necessidade de visitarmos vários clientes em um dia", destaca.


Curi é casado há 42 anos, tem três filhos e um neto de quatro anos. "Meu fim de semana perfeito é aquele em que eu posso ir para a praia ou receber minhas três noras, meu neto e meus três filhos em um churrasco e vê-los discutindo e implicando uns com os outros. Eu fico só de cacique, conselheiro e mediador."
Trilha com Tim http://www.youtube.com/watch?v=wyaCWQvOLYg

domingo, 24 de novembro de 2013

Artur Lodi. Talento de Soledade .Terra de gente preciosa.


Conheço a cidade de Soledade de passagem.
 Passagem para ir até Passo Fundo.
Sempre parei num bar , próximo a entrada da cidade , onde param a maioria dos ônibus que seguem para planalto do Rio Grande do Sul.
Conheço a fama da cidade por sua produção de pedras  semipreciosas.


Nos últimos dias  conheci uma outra face da cidade.
Um jovem talentoso: Artur Lodi.
Assisti ,num dos blogs gremista, o seu vídeo  “ tuites da discórdia”.
Simplesmente brilhante.
Um jovem com 16 anos e com uma capacidade crítica rara.
Vale conferir. 
Independente de você ser gremista ou não.
Faz jus ao slogan da cidade: terra de gente preciosa.
Pra finalizar um toque para o Artur: não dá bola para os comentários lamentáveis que foram postados no youtube.
Firme, forte e em frente.
Faça jus ao slogan de tua terra natal e ao teu talento.


Trilha com Engenheiros do Hawaii. O papa é pop.

sábado, 23 de novembro de 2013

MMA , rinha de galo. Violência gera violência.




Fico impressionado como alguns grandes veículos de comunicação promovem o MMA ...
Não dá pra entender.


Depoimentos de esportistas de combate reconhecidos, como Ted Boy Marino -quando em vida-, Maguila e Éder Jofre, e de especialistas de educação, saúde, psicologia não consideram o MMA um esporte. 

Nova York, nos Estados Unidos, e a França proíbem a prática do MMA. No Canadá, a associação médica quer banir essa luta.
Aqui veículos líderes , jornalistas promovem essa prática primitiva.


MMA não é esporte é violência.
Aliás , os veículos  que consideram MMA esporte deveriam transmitir rinha de galo. 


Claro que não dá é ilegal. 


MMA não é ? Vai entender.
Violência promovida  com qual intenção? 


Não sei. 
Só sei que irá gerar mais violência.
Trilha com Titãs: Não vou me adaptar. http://www.youtube.com/watch?v=Y_OU6TbAAZg


sábado, 9 de novembro de 2013

Bibiana Petek, the voice. Dengo. Talentosa.



A vida te proporciona muitas vivências bacanas.  Amigos, amigas, filhos e filhas dos mesmos. É o caso da família Petek. Conheci meu amigo e irmão, Mário Petek, tem quase 20 anos. Conheci outros amigos dele e vice-versa. Conheci a Ana, Mari, João Pedro e Bibiana. No caso da Mariana, leia-se Mari Petek, tive a felicidade de trabalhar com ela. Competente, ética, inquieta e inovadora. DNA da família.  Sim . Conheci a Bibiana correndo, brincando, crescendo. Hoje , acompanho ela tocando , cantando, inundando nossos ouvidos com temas musicais da melhor qualidade.


Hoje já é possível ouvir seu recente CD lançado. É um privilégio conhecer uma família tão especial e o talento musical da Bibiana.


Conversei com ela e me disse:

Agora já dá pra baixar DENGO pelo iTunes (só colocar na busca ‘‘Dengo’’ que aparece) por 6 dólares”. Deixa de tomar duas Skol na noite que já pagou o disco! Também da pra ouvir o disco inteiro no Rdio por aqui: http://www.rdio.com/artist/Bibiana/album/Dengo/

PRODUÇÃO EXECUTIVA: Edu Santos e Marília Feix
DIREÇÃO MUSICAL: Edu Santos e 4nazzo.
MIXAGEM: Edo Portugal, 4nazzo, Pedro Ernesto Rocha Petracco e Fernando Endres.

Gravado nos estúdios da Loop Reclame entre julho de 2011 e agosto de 2013.
Masterizado por Michael Fossenkemper no Turtle Tone Studio/Nova York em
setembro de 2013.

DIREÇÃO DE ARTE: Carlos Alberto Thunm, Bernardo Assis Brasil e Luiza Ollé
A capa deste CD foi inspirada na arte do livro ‘’Ocuppy Wall Street’’ feita pela artista
Alexandra Clotfelter, que gentilmente cedeu os direitos de referência para este
encarte. Mais ilustrações dela você encontra em ladyfawn.com.

AGRADECIMENTOS:

Imensamente aos músicos: Ayres Potthoff, Paulo Dorfman, Pedro Dom, Christian Poffo, João Carlos Siegmann Martini.
A todos os amigos e músicos incríveis que deram vida aos
devaneios do ‘’Dengo’’. À família por ter sido compreensiva tantas vezes quando
o som passava da meia-noite e por entenderem, desde sempre, que a música é o
meu alimento. Ao Will Strottmann Alemão e ao Lukas Porto por compartilharem
comigo a maestria infindável que eles têm. Aos colegas de Loop Reclame.
Ao Chico pelas incontáveis caronas e imensos ‘’pitacos’’. Ao Nando Endres,
Edo Portugal, 4nazzo e Pedro Petracco por encontrarem os timbres que
vestem o ‘’Dengo’’. À Marília Feix e ao Edu Santos por fazerem acontecer.
“A quem sabe que faz meu coração pulsar.”