terça-feira, 22 de maio de 2012

“Thomaz de quem?”



Não dá para assistir calado.
Márcio Thomaz Bastos é formado em direito pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo.
Participou de seu primeiro júri em 1957, ainda na condição de solicitador acadêmico. Entre defesas e acusações, ao longo deste tempo, trabalhou em quase 1000 julgamentos perante o Tribunal do Júri, quase sempre defendendo gratuitamente acusados que não tinham condições de arcar com honorários advocatícios.


Advogado exclusivamente de direito criminal, Márcio Thomaz Bastos atuou ao lado do Eliseu Buchmeier na acusação dos assassinos de Chico Mendes.
É fundador e chefe de um dos mais respeitados escritórios de advocacia criminal do país, no qual atuou até 2003, quando tornou-se ministro da Justiça, a convite do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Seu escritório com sede em São Paulo, liderou a equipe de defesa do médico Roger Abdelmassih, condenado a 278 anos de prisão.  Também atuou  na defesa dos estudantes que, durante um trote, afogaram Edison Tsung Chi Hsueh, estudante de medicina encontrado morto em uma piscina da USP em 1999, dos estudantes que assassinaram um chefe -  da aldeia pataxó em Brasília, que causou forte comoção nacional em 1997, em ambos os casos, os estudantes foram sentenciados e encontram-se em liberdade vigiada.


Em 2012, figura como um dos advogados responsáveis pela defesa do estudante Thor Batista, filho do empresário Eike Batista acusado de causar a morte de um ciclista na BR-040 por excesso de velocidade.


Seu escritório atualmente, atua na defesa do empresário Carlinhos Cachoeira, em crime de Colarinho Branco, esse de conotação diferente das dos outros, crimes considerados comuns, pois tem forte conotação política.
Olhando a biografia dele , antes de tornar-se Ministro e depois, não dá pra entender qual dos dois é o verdadeiro Márcio. Ou dá ?
Mais; sua participação, hoje na CPI, com risos ao pé do ouvido de seu cliente me fez pensar sobre com quais  valores ele comandava o Ministério da Justiça e a  PF ?  Os de hoje ? Ou de ontem ?
O que acham?
Sem trilha!

Um comentário:

  1. Muito boas tuas considerações, meu querido Gil. Não só tu, como a grande maioria da população, ao menos a pensante (rs), está impactada com esse Senhor.É mesmo pra pensar com que cabeça ele comandou o Ministério da Justiça. Parabéns pelo teu posicionamento.

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