A crítica generalizada sempre
é um perigo.
Um perigo de acertar ou errar.
Crítica é o melhor insumo para a
mudança , para o avanço. Na nossa vida pessoal ou profissional .
Hoje, o talentoso Nizan
Guanes, no Jornal do Comércio de Porto Alegre , colocou
seu dedo crítico num tema caro ao mundo do marketing.
As pesquisas de mercado.
Excelente
provocação.
É o papel que esperamos de um cara da estatura do Nizan.
Em síntese
ele alega que os métodos tradicionais de pesquisa estão engessando o vigor
criativo e gerando uma categoria nova na propaganda: os genéricos. Mensagens
iguais mas sem a mesma força , mental e cardíaca , dos produtos de marca.
Tem razão
,em parte.
Se fôssemos para um outro
campo, por exemplo, o político, concluiríamos que os contestadores de ontem
viraram cristãos novos. Novos genéricos.
Tudo igual. Culpa de quem ? Atrevo-me
a dizer que a culpa é dos publicitários que engataram seus conceitos no vagão confortável
do fazer e não do mudar.
Mudar lembranças
, mudar preferências.
Ganhar share of market e ganhar share of heart.
O genial Steve Jobs já
criticou jovens de Stanford , na década de 80, por parecerem pouco jovens e muito acomodados.
E , convenhamos , isso nada tinha a ver com os intervalos publicitários daquela época mas , creio, com um jeito acomodado da velha e boa classe média que tem aversão ao exercício do antiestablishment .
As marcas lembradas e
preferidas continuarão firmes e fortes e
mais ainda se não forem vitimas dos genéricos de plantão.
Confiram isso no próximo Marcas de Quem
Decide do Jornal do Comércio.
Quem tem que mudar não são os Institutos de
Pesquisa, mas quem encomenda os
estudos. Valeu a reflexão Nizan.
No entanto, chega de
terceirizar tarefas nossas.
Imagens: guilleblogstaza.blogspot.com;
conelpapa.com; mar-de-desabafos.blogspot.com
Trilha com Titãs: Não vou me
adptar. Curtam: http://www.youtube.com/watch?v=Y_OU6TbAAZg
Nenhum comentário:
Postar um comentário