terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Críticas às pesquisas. Quem deve mudar ?



A crítica generalizada sempre é um perigo. 
Um perigo de acertar ou errar. 
Crítica é o melhor insumo para a mudança , para o avanço. Na nossa vida pessoal  ou profissional .
Hoje, o talentoso Nizan Guanes,  no Jornal do Comércio de Porto Alegre , colocou seu dedo crítico num tema caro ao mundo do marketing. 
As pesquisas de mercado. 
Excelente provocação. 
É o papel que esperamos de um cara da estatura do Nizan. 

Em síntese ele alega que os métodos tradicionais de pesquisa estão engessando o vigor criativo e gerando uma categoria nova na propaganda: os genéricos. Mensagens iguais mas sem a mesma força , mental e cardíaca , dos produtos de marca. 
Tem razão ,em parte.
Se fôssemos para um outro campo, por exemplo, o político, concluiríamos que os contestadores de ontem viraram cristãos novos. Novos genéricos. 
Tudo igual. Culpa de quem ? Atrevo-me a dizer que a culpa é dos publicitários que engataram seus conceitos no vagão confortável do fazer e  não do mudar. 


Mudar lembranças , mudar preferências. 
 Ganhar share of market  e ganhar  share  of heart.
O genial Steve Jobs já criticou jovens de Stanford , na década de 80,  por parecerem pouco jovens e muito acomodados.

E , convenhamos , isso nada tinha a ver com os intervalos  publicitários  daquela época mas , creio, com um jeito acomodado da velha e boa classe média que tem aversão ao exercício do antiestablishment .

As marcas lembradas e preferidas continuarão firmes e fortes  e mais ainda se não forem vitimas dos genéricos de plantão.  
 Confiram isso no próximo Marcas de Quem Decide do Jornal do Comércio. 
Quem tem que mudar não são os Institutos de Pesquisa,  mas quem encomenda os estudos.  Valeu a reflexão Nizan. 
No entanto, chega de  terceirizar tarefas nossas.
Imagens: guilleblogstaza.blogspot.com; conelpapa.com; mar-de-desabafos.blogspot.com
Trilha com Titãs: Não vou me adptar. Curtam: http://www.youtube.com/watch?v=Y_OU6TbAAZg



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