terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Eleições na França , no Brasil e uma boa reflexão do historiador Carlos Mota.



Qualquer leitor atualizado acompanha  o Estadão. Conhece às convicções de seus proprietários. Legítimas. Claro, devem ser respeitadas. 
Leio , respeito e admiro o jornal. 
Claro, que divirjo de vários de seus enfoques. 
O que não posso é desconhecer sua contribuição a reflexão.   
No último domingo o jornal apresenta  duas matérias consistentes no tema eleições.
A primeira fala  das eleições, que acontecerão em maio, na França.
 Vale ler.


A candidata Marine Le Pen – filha do reacionário (adjetivo desse escriba, óbvio)  deixa claro  que ela é  a grande estrela das eleições de um país ideologicamente embalado por vinhos de Bordeaux e dilemas sociais e econômicos socialmente iguais em todo mundo.


Que sempre pautaram  a esquerda em todo mundo.

A segunda,
 é um artigo do talentoso  professor Carlos Mota. 
Carlos com sua habilidade de   escrever,  maior  do que falar,  nos faz pensar sobre o atual quadro político brasileiro – que é refletido no cenário das eleições municipais –  e é conclusivo quando diz:


 “ Os partidos políticos perderam importância, esvaziados de seus conteúdos , propriamente ideológicos, programáticos, civilizatórios. Suas lideranças abriram mão da crítica, da renovação urbana, da resistência à pseudomodernização selvagem, e por isso perdemos o futuro, afundados nesta sociedade de massas deseducadas, em que o espetáculo fica por conta dos BBs. ...O que falta é liderança efetiva , arejada e firme, para articular um projeto nacional moderno. Democrático, mobilizador e confiável.”
 Na mosca Carlos. Leia, na integra em:
Trilha: Raul Seixas , Eu também vou reclamar. http://www.youtube.com/watch?v=MqQq_ykY_j0


Nenhum comentário:

Postar um comentário