Qualquer leitor atualizado acompanha o Estadão. Conhece às convicções de seus
proprietários. Legítimas. Claro, devem ser respeitadas.
Leio , respeito e admiro o jornal.
Claro, que divirjo de vários de seus enfoques.
O que não posso é
desconhecer sua contribuição a reflexão.
No último domingo o jornal apresenta duas matérias consistentes no tema eleições.
A primeira fala das
eleições, que acontecerão em maio, na França.
Vale ler.
A candidata Marine Le
Pen – filha do reacionário (adjetivo desse escriba, óbvio) deixa claro que ela é
a grande estrela das eleições de um país ideologicamente embalado por
vinhos de Bordeaux e dilemas sociais e econômicos socialmente iguais em todo mundo.
Que sempre pautaram a esquerda em todo mundo.
A segunda,
é um artigo do talentoso professor Carlos Mota.
é um artigo do talentoso professor Carlos Mota.
Carlos com sua
habilidade de escrever, maior do
que falar, nos faz pensar sobre o atual
quadro político brasileiro – que é refletido no cenário das eleições municipais
– e é conclusivo quando diz:
“ Os partidos
políticos perderam importância, esvaziados de seus conteúdos , propriamente
ideológicos, programáticos, civilizatórios. Suas lideranças abriram mão da crítica,
da renovação urbana, da resistência à pseudomodernização selvagem, e por isso
perdemos o futuro, afundados nesta sociedade de massas deseducadas, em que o
espetáculo fica por conta dos BBs. ...O que falta é liderança efetiva , arejada
e firme, para articular um projeto nacional moderno. Democrático, mobilizador e
confiável.”
Na mosca Carlos. Leia,
na integra em:
Trilha: Raul Seixas , Eu também vou reclamar. http://www.youtube.com/watch?v=MqQq_ykY_j0
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