Alguns, amigos e amigas, me rotulam como “acumulador”.
Sou um cara
analógico e não contava com as vantagens do mundo digital. Explico. Nos últimos
anos você consegue constituir à memória
de fatos, artigos, encontros com amigos e tudo mais com um simples celular. Sem
contar, que, em 1991 isso não era possível. Ai eu acabei guardando algumas
bobagens e muito material sobre fatos pessoais, profissionais e outros
materiais. Credito esse costume a um fato de minha infância: minha mãe era descendente
de alemães que vieram para o Rio Grande do Sul em 1847. Eu tinha 16 anos quando
comecei me interessar pela história da família. Perguntei para ela ,e outros
familiares, o que tinham guardado pois, gostaria de organizar uma memória. Pouco
havia sobrado. Motivo? Na Segunda Guerra quase todas fotos, documentos, cartas
e outros registros familiares foram queimados.
Dito isso a foto acima é de um talão de cheque do Banco
Crefisul onde tive uma conta em 1991.
Em 1999 o banco foi liquidado pelo Banco Central.
No ano passado (2018) Ricardo Mansur, que também foi
dono das empresas Mappin e Mesbla, foram condenados ainda os ex-diretores do
banco, Herald Paes Leme e Realsi Roberto Citadella.
Segundo parecer do Ministério Público Federal (MPF) na 3ª Região, o Tribunal Regional Federal (TRF3)
a condenação do empresário Ricardo Mansur, ex-dono do Banco Crefisul S/A e de
um conglomerado econômico que incluía as lojas Mappin e Mesbla, e dos
ex-diretores do banco, Herald Paes Leme e Realsi Roberto Citadella, por crime
contra o sistema financeiro. A denúncia aponta que eles cometeram gestão
fraudulenta, tendo cometido diversas irregularidades no ano de 1998.
(Mesbla Porto Alegre)
Encontrar o talão de cheque me levou a esse flash histórico.
É bom
guardar.
Trilha com um clássico do Jorge que fez sucesso em 1991 inspirado numa
grande agência.
Que muito me inspirou.
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