terça-feira, 1 de janeiro de 2019

A crise dos últimos anos atingiu também ...



A triste realidade econômica brasileira, dos últimos anos, fez um strike na já sofrida população pobre do país.
Os dados são chocantes: 
- 55 milhões vivendo na  pobreza;
- 15 milhões em situação ainda pior - vivem abaixo da linha da pobreza. Vivem com uma  renda inferior a U$ 1,90 por dia - segundo o Banco Mundial. De 2016 para 2017 houve um crescimento de mais 2 milhões nessa realidade;


- Outro número absurdo: 28% da população sem acesso a educação. Tem mais 37% dos brasileiros não moravam em lares que contavam , simultaneamente, com coleta de lixo, esgoto e água encanada. Ainda no capítulo educação os números são críticos e configuram um cenário crítico para que essa população um dia consiga mobilidade social. Vejam: 28,2 da população ou são crianças entre 6 a 14 anos fora da escola ou pessoas com 14 anos analfabetas ou acima de 15 anos sem o ensino fundamental completo.


E hoje mudam os governantes dos Estados e o do País.
Espero que tenham propostas para atacar essa face triste de nossa nação. Eu digo "espero" pois , não me lembro de ter lido nenhum plano de governo - em todos os níveis - com ações estratégicas e táticas pra tal.
Mas, não foi só essa sofrida população pobre do Brasil que sentiu o fracasso econômico dos últimos anos.


A classe média, também.
Conversando com amigos e amigas é quase uma unanimidade a mudança de hábitos. Diminuição de consumo e lazer.
Isso fica claro quando presenciamos a grande quantidade de lojas e restaurantes que fecharam. Localizados, então, em região nobre aqui em Porto Alegre. 
Para endossar minha constatação, óbvia, vou usar um outro exemplo que presenciei nesses tempos de crise: a redução gigantesca das "guaritas" de segurança nas ruas do bairro onde resido na Chácara das Pedras onde predomina casas. Quando o mercado estava bombando a quantidade de guaritas.


No circuito que faço nas minhas caminhadas com a Pipoca numa trajeto de um pouco mais de 150 metros existiam 6 guaritas. Só numa praça , na frente de várias casas eram 4. 
Hoje?
Das seis  restou apenas uma.
Caiu a renda e a ocupação  de no mínimo 10 cidadãos que faziam o trabalho diariamente e outros 5 que cobriam folgas.


Ah, você poderá questionar: trabalho irregular , segurança tem que ser oferecida pelo Estado.
Um bom debate. 
Vamos deixar para retomar no final desse ano.
Quem sabe Deus é brasileiro e os novos governantes irão conseguir começar a equacionar essas realidades? 
Principalmente, a dos menos favorecidos.
Oremus. 
Não escrevi errado.
É um misto de fé com um brinde com o espumante.
A trilha é com o talentoso Milton. Música com o nome dessa flor.


Curto muito.


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