É balé ? É teatro? Ou é simplesmente vida?
São esses os questionamentos que
apresentam Pina, documentário em 3D do diretor alemão Wim Wenders.
No Brasil a produção tem estreia oficial no dia 23 de março.
Indicado ao Oscar 2012 de
melhor documentário, Pina lança um olhar sobre o trabalho da coreógrafa alemã
Pina Bausch (que morreu aos 68 anos, em 2009), por intermédio de sua companhia,
a Tanztheater Wupperta, que segue na ativa.
Um dos grandes nomes da dança do século 20, Pina revolucionou a arte ao
levar ao palco o seu teatro-dança, uma forma de dançar que destaca o lado
humanístico das coreografias, e aceita toda a sorte de movimentos e gestos.
Suas coreografias eram criadas de maneira colaborativa e traziam inspirações
das cidades por onde a artista passava.
Outro ponto alto nas obras de Pina era
o palco, que ganhava elementos externos, como água, terra e pedras gigantescas.
No filme, Wenders abre espaço para que as criações de Pina falem por si.
Outro ponto que merece atenção é a utilização da tecnologia 3D em um longa
dito de arte, uma vez que a maioria das produções que usam essa técnica até o
momento tende a ser obras de aventura e animações, com foco no público mais
jovem.
Com isso, Wim Wenders se torna um dos primeiros diretores de renome a ir
contra o estigma das produções feitas em três dimensões e aproveitar, sem
preconceito, o que de interessante a tecnologia pode oferecer.
Ainda bem que o talentoso Win Wenders não gostava de dança até conhecer a Pina. Mudou. Para sorte de nos outros.
Curtam:
Trilha com Celia Cruz e Guantanamera
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