Ontem postei um comentário sobre um dos Cadernos da Claire Fay. Diante da informação que a autora havia cursado a Academia de Artes de Praga fui para o novo/velho Google tentar descobrir quais artistas haviam cursado tal escola.
Lá encontrei o Blog da Cultura que me permitiu conhecer o trabalho do Miroslav Tichy. Na verdade graças à jornalista Kelly Souza conheci a sensacional história. Sensacional é pouco.
No Blog, assinado pela jornalista, tomei conhecimento sobre a “novelesca”história do Tichy.
Para entender a expressão “novelesca” é vital saber que o cara viveu, por mais de 20 anos em Kyjov, cidade da Morávia. Um andarilho, maltrapilho e barbudo, que vagava pelas ruas da República Checa com câmeras fotográficas caseiras feitas de papelão e outros materiais improvisados.
Buscava em praças, parques, piscinas, estação rodoviária e outros locais públicos, seu objeto de desejo e obsessão: as formas femininas. Entre as décadas de 60 e 80, Tichý disparou de forma clandestina cerca de 90 fotos por dia.
A história desse talentoso artista é digna de um folhetim. Somente em 1981, seu acervo pessoal, até então secreto, foi descoberto por um vizinho. Seis anos, depois de ganhar em 2004 o Prêmio da 1.ª Bienal de Arte Contemporânea de Sevilha, Tichý começou a ser conhecido fora de Kyjov.
O mundo começou a se interessar pelo excêntrico e desconhecido artista. Em 2010, o International Center of Photography (ICP), em Nova York, realizou a primeira mostra. Depois de décadas ele foi reconhecido como artista.
Segundo ele: “O erro faz parte disso, e isso é a poesia”.
Para conhecer mais sobre o artista clique nesses dois endereços: http://www.tichyocean.com/ ou www.cultura.updateordie.com
Imagens do site Tichyocena.com
A trilha não poderia ser outra: Gentileza, com Marisa Monte http://www.youtube.com/watch?v=mpDHQVhyUrY
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